sexta-feira, 26/abril/2024
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Deputados com ideologias contrárias ao PSB

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O PSB, que tem ideologia socialista, e como tal, fechou questão sobre a votação da reforma trabalhista, seguindo a orientação do comando nacional, e o então presidente estadual do PSB, Fábio Garcia, votou contra a decisão do partido, levando a destituição do Deputado Federal do cargo da Presidência local  e dos outros membros do PSB, essa decisão acompanhou a ideológica do partido, e  foi tomada pelo presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, e mesmo assim, os Deputados até agora não sabem que de socialista eles não têm nada, e o pior, não leram o Estatuto do PSB até agora.

Vejam que até os políticos não sabem qual a sua ideologia propriamente dita, pois só após eleger-se, é que descobre que está em partido errado, e por isso criaram a janela e portas para sair quando quiser. E usando essa tal janela, o sentido da ideologia partidária está sendo jogado no lixo da história política do país, e aquele velho conceito que os políticos antigos e os velhos filiados tinham no coração o seu partido, pois a  escolha de um partido era pelo entendimento que aquele partido seria o “seu”, pelo conjunto de ideias ou reunião de pessoas com o mesmo pensamento que se agrupam legalmente para congregar através das ações políticas, econômicas e sociais.

Para que um regime democrático possa funcionar, necessariamente tem que existir: o voto, que é exercido pelos eleitores, mesmo que seja em forma de escolha obrigatória e os partidos políticos que congregam as mesmas opiniões e as ideias dos seus filiados num mesmo partido.   

Nos termos do Art. 17 da Carta Magna, é livre a criação, incorporação, fusão, e extinção de partidos políticos e não há como disputar um cargo eleitoral, se o candidato não for filiado a um partido.  No Brasil, existem muitos partidos para  poucos líderes e  ideologias em excesso, o que se vê, são ferros velhos de partidos, carcaças partidárias e destroços ideológicos espalhados pelo Brasil afora.  

Hoje os políticos estão misturados por falta de não saber qual é a sua ideologia,  são  lideres com desejos individuais e próprios ou impróprios, e ao  ao sentir a falta de espaço e a incapacidade de congregar com as pessoas com idéias conflitantes ao seu crescimento individual ou suas reeleições, criam novos partidos,  que reúnem os “descontentes” e os “contrariados” girando em torno desse novo partido que ele  podem chamar de “só meu”.   

São tantas ideologias para ser exercitadas  por poucos líderes, e com a esperteza e gosto pela permanência no poder, faz como que nasçam vários partidos a cada ano, não pela necessidade de diversificar os diferenciais conflitantes no plano das idéias sobre  política, sistema econômico e divergência de  classes em busca de um sistema social possível, mas sim pelo espaço nas próximas eleições.            

A história recente registra,  estruturas partidárias dominadas por aproveitadores, que de forma legal oferecem as siglas  como “barriga de aluguel”  e ao mercadão do caixa 2, que financiou a  venda de horário político, em nome do retorno futuro.

Os princípios partidários que vislumbram  os  objetivos comuns e coletivos, na verdade ficam apenas inscritos nas letras mortas dos velhos estatutos partidários que estão esquecidos nos fundos dos empoeirados armários partidários.

Quem está errado, os Deputados ou o PSB?

Wilson Carlos Fuáh – Economista, especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas. [email protected]                    

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