quinta-feira, 25/abril/2024
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A sobrevivência pelo amor próprio

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O poder seletivo de entender a realidade, depende de como olhamos e de como vemos as coisas presente e passadas. E assim, o tempo vai passando, e a realidade é vista de acordo olhar crítico ou não, mas muitos aplicam a possibilidade de olhar com a contemplação fantasiosa, vendo somente o lado bom da vida e não vê a realidade que realmente vê, pois é próprio das pessoas que vivem de sonhos deixando para o amanhã a realidade, para não assumir o que é preciso; ou seja, cortar o que supérfluo e virar as páginas daquilo que não deu certo. Mas, muitas vezes, aqueles que vivem de fantasia e prefere enxergar somente aquilo que quer vê, e o que não quer ver, ficará ignorado como se não existisse.
              
Viver de desculpas é desprezar a nossa própria alma, quando vezes usamos alguns pretextos para determinado tema, na tentativa de fugir da realidade, mas ás vezes é impossível fugir dela ( a desculpa ).
               
Para aqueles que vivem de auto ironia, a realidade será sempre uma desculpa a mais, para aqueles que fogem da realidade, as respostas sempre serão uma desculpa ancorada num prazer momentâneo e transitório, porque o que importa é  viver de falsa felicidade.
               
Ao viver de constantes desculpas, é desprezar a própria alma, e pessoas assim, tem uma enorme dificuldade para dar continuidade a laços de amor e de amizades, por que até os sentimentos estão cheios de desculpas e preferem a desprezar aos outros, e ao fim seguem de sonho sozinho.
                
A desculpa é uma ferramenta psicológica que é aplicada por aqueles que olham a vida e só vê o que interessa, diferentemente  daqueles que têm o olhar periférico e tem um olhar crítico, e que vê do que é real, e até que ponto a desculpa é usada como amor próprio e como meio sobrevivência?
              
Mas, muitos preferem adotar o princípio de uma vida de aparências e do “politicamente correto”, porque entendem que ser diferente e autêntico, estará na fila dos excluídos de um mundo fantasioso. Infelizmente a verdade e a realidade passam longe da hipocrisia diária e das repetitivas desculpas em busca dos prazeres transitórios.

Wilson Carlos Fuáh – economista, especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
[email protected]          

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