quinta-feira, 28/março/2024
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Mato Grosso enfrenta tuberculose e tem resultados positivos

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Mato Grosso vem caindo no ranking dos Estados com as maiores incidências de tuberculose no pais, hoje ainda ocupando o 14º lugar. O Estado vem investindo em ações de capacitação profissional do diagnóstico e da busca do tratamento para atingir a sua meta de curar, pelo menos, 85% no tratamento da tuberculose. É prioridade do Governo do Estado, como também é prioridade do Governo Federal, o combate à tuberculose pelo fato de a doença ter cura e de dar condições de ser atacada. A rede pública está estruturada para dar tratamento, distribuir gratuitamente o medicamento e a Vigilância Epidemiológica está estruturada para detectar os casos que ocorrem.

“O que é realmente necessário no combate à tuberculose é que os municípios consigam estabelecer suas metas, levar a sério o combate à doença e se instrumentalisar, uma vez que é um problema nacional cuja solução vai contribuir para o bem estar da população. O Ministério da Saúde disponibilizou um programa e todos têm que ter o compromisso de seguir para que, no final, o país consiga atingir sua meta de detectar 80 % dos casos estimados de tuberculose e curar, pelo menos, 70% desses” afirmou o superintendente de Atenção Integral à Saúde, Victor Rodrigues.

Analisando os números Victor Rodrigues disse que “embora os índices do Ministério da Saúde coloquem Mato Grosso como o 14º, em contrapartida o Estado apresenta os percentuais de 74,2% na cura dos portadores de tuberculose em tratamento pela Saúde, e um abandono do tratamento da ordem de 6,7%, o que nos coloca entre os Estados que apresentam relevantes percentuais de cura”.

Para alcançar a meta do Estado, de 85 por cento de cura no tratamento da tuberculose e 5 por cento, no máximo, de abandono do tratamento por parte dos pacientes com a doença, as ações desenvolvidas são voltadas para a capacitação de pessoal das Secretarias municipais de Saúde.Esse programa de capacitação atinge, principalmente, as equipes médicas do Programa Saúde da Família, que fazem visitas domiciliares aos usuários do SUS.

Outro instrumento para chegar ao resultado que o Estado pretende são as campanhas de mobilização onde, em um esforço concentrado, técnicos de Saúde do Estado e municípios vão a campo informar e sensibilizar a população para o diagnóstico e cura da doença. “O que procuramos ressaltar nessas campanhas é o fato de que a tuberculose não ‘está voltando’, a doença sempre esteve presente. O importante é não esconder a incidência da doença e sim informar que ela tem cura. A principal informação a ser repassada é que a pessoa pode buscar o tratamento em qualquer unidade básica de Saúde. Na evolução da doença o Estado também se responsabiliza pelo tratamento, incluindo internação e outros cuidados, sendo o órgão responsável o Centro Estadual de Referencia de Alta e Média Complexidade (Cermac)”, explicou Victor Rodrigues, lembrando ainda que a busca da informação e a prevenção é a melhor forma de tratamento.

Mato Grosso aplica, desde o ano de 1998, a técnica do Tratamento Supervisionado, sendo pioneiro na implantação desse tipo de tratamento no país. Nessa técnica o paciente tem de vir, mensalmente, à unidade básica de Saúde mais próxima de sua casa para tomar a dose mensal e receber a medicação de uso diário que é auto-administrada.

Os municípios onde há maior concentração dos casos de tuberculose, em Mato Grosso, são: Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Cáceres e Sinop. “A ação da Secretaria de Estado de Saúde no combate à doença não se restringe a esses municípios, evidentemente”, lembrou Victor Rodrigues. “Todas as unidades básicas de Saúde (Postos, Policlínicas e o Programa Saúde da Família) estão sendo capacitados para conseguir o controle efetivo e o combate à tuberculose”.

Outro instrumento usado para o êxito da estratégia de combate a tuberculose é a Educação em Saúde que leva a informação e mobiliza a população envolve os órgãos governamentais e não-governamentais para uma sensibilização social. “Sendo assim o Estado, os municípios e a população fazem, cada um, a sua parte. Todos desenvolvem um papel no objetivo maior de prevenir, controlar e combater a doença”, afirmou Victor Rodrigues.

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