quinta-feira, 28/março/2024
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Campanha nacional de hanseníase começará por escolas de Várzea Grande

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Com o início do ano letivo o Ministério da Saúde e a secretaria estadual de Saúde iniciam nesta semana a 5ª Campanha Nacional de Hanseníase, Verminoses, Tracoma e Esquistossomose, voltadas aos estudantes matriculados no ensino fundamental em escolas públicas do Estado.

Em Mato Grosso, escolhido para o lançamento da campanha, as primeiras atividades vão começar por duas escolas de Várzea Grande nesta terça-feira às 8h30 na escola estadual Professor Jercy Jacob e às 13h30 na escola municipal Honorato Pedroso de Barros. O evento terá a presença de Carmelita Ribeiro, coordenadora-geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, além de autoridades municipais e do Estado.

Com o slogan: “Hanseníase, Verminoses e Tracoma – em casa ou na escola, sempre é hora de prevenir e tratar”, a estratégia ocorrerá em 101 municípios mato-grossenses que aderiram à ação e realização da busca ativa para diagnóstico e tratamento de casos de hanseníase, tracoma e esquistossomose. Os alunos também vão receber medicamento contra as verminoses.

A Semana de Mobilização Nacional da campanha será no período de 05 a 09 de março em 2,7 mil municípios, de acordo com informação do Ministério da Saúde. Em Várzea Grande a meta é atender a 17 mil alunos na faixa etária de 5 a 14 anos. Na quarta edição da campanha, o município atendeu a 21 mil estudantes.

A adesão de 101 municípios do estado é o resultado do trabalho realizado pela secretaria, por meio da equipe técnica da Coordenadoria do Programa Estadual de Controle da Hanseníase. Esse resultado superou a expectativa do Ministério da Saúde, que considerava como prioritários apenas 69 municípios do Estado. “Obtivemos a adesão de 32 municípios para hanseníase e verminose, sendo que desses, 26 aderiram também ao tratamento de tracoma”, destacou Regina Nascimento, do Programa Estadual de Hanseníase.

Desde o início da campanha, em 2013, a secretaria registrou adesão de 30 municípios à Campanha Nacional; em 2014 o número subiu para 49 municípios; em 2015 foram 64 municípios e em nos dois últimos anos foram 86 adesões.

Ao todo, serão beneficiados mais de 8 milhões de alunos de 5 a 14 anos de idade, matriculados no ensino fundamental em cerca de 40 mil escolas públicas de todo o Brasil. As atividades iniciadas no início de março serão realizadas até o dia 30 de junho.

Com ações específicas para cada uma das doenças, a campanha envolve profissionais da educação e os que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS), em especial os profissionais da Estratégia de Saúde da Família, das Unidades Básicas de Saúde e da Vigilância Epidemiológica dos municípios. Além das ações de vigilância propostas, o objetivo é concentrar esforços para a realização de ações de educação em saúde com professores, escolares e comunidade.

Para detecção de casos de hanseníase, a estratégia consiste na utilização da ficha de autoimagem que contempla sinais e sintomas sugestivos da doença. A ficha é entregue a cada aluno, a qual é preenchida pelos pais ou responsáveis e posteriormente devolvida à escola. As fichas são triadas pelos profissionais de saúde e os casos com lesões suspeitas de hanseníase, encaminhados para avaliação e início do tratamento, caso confirmado o diagnóstico. Os contatos dos casos diagnosticados também devem ser examinados.

No caso das geo-helmintíases ou verminoses, os alunos recebem profilaxia com Albendazol 400mg em dose única. Esse medicamento é eficaz, não tóxico, e utilizado, há vários anos, em milhões de pessoas de diversos países.

Quanto ao tracoma, os escolares são submetidos a exame ocular externo, realizado por profissionais capacitados. Os casos positivos e seus contatos domiciliares são encaminhados para tratamento.

Os municípios que aderiram às ações para esquistossomose realizarão exame de fezes na população escolar e tratamento individual ou coletivo dos casos, com base nos percentuais de positividade encontrados.

A Coordenadora-Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, Carmelita Ribeiro Filha, explica que a ação no ambiente escolar potencializa os resultados dessa intervenção. “Vamos ao encontro dos alunos que estão num local que é familiar para eles, facilitando a abordagem para realizar ações educativas e identificar precocemente essas doenças”, afirmou.

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