sexta-feira, 29/março/2024
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Polícia resgata bebê doado ilegalmente no Médio Norte a casal paranaense

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A Polícia Civil resgatou o bebê entregue a um casal do estado do Paraná de forma ilegal. O menino recém-nascido foi doado pela mãe biológica, moradora de Nobres, no dia 20 de julho, ao casal da cidade de Jaquapitã (PR), que teve acesso a criança por meio de uma intermediária, da própria cidade na região Médio Norte.

O casal compareceu, esta manhã, na delegacia da Polícia Judiciária Civil, em Nobres, e entregou ao delegado Eder Clay Santana Leal, o bebê que foi levado a um abrigo pelo Conselho Tutelar da cidade.

Conforme o delegado, o casal, a mulher de 32 anos e o homem de 38, alegou que recebeu a criança no dia 20 de julho e nesse dia repassou R$ 3,6 mil a intermediadora para pagamento de despesas médicas e de uma cirurgia realizada. "Eles disseram que R$ 2,6 mil era para pagar uma cirurgia de ligadura de trompa e R$ 1 mil para despesas médicas, pós parto", informou o delegado. "A mulher também contou que não podia ter filho", acrescentou o delegado.

Pelas investigações, a Polícia Civil desconfia que todo o dinheiro tenha ficado com a mulher intermediadora e que a cirurgia foi realizada gratuitamente. A suspeita alegou que o médico realizou a cirurgia para receber o valor dias depois. "O médico será ouvido para confirmar a versão", declarou o delegado.

O caso foi denunciado à Polícia Civil em Rosário Oeste, cidade onde a criança nasceu no dia 16 de julho. O boletim de ocorrência foi registrado no dia 23 de julho pelo irmão da mãe do bebê, quando soube que a irmã teria doado o sobrinho para um casal, que teria ido buscar a criança no dia 20 de julho.

O delegado Eder Clay Santana Leal, disse que a mãe de 23 anos é moradora do município de Nobres, mas deu a luz a criança no hospital de Rosário Oeste. Conforme o delegado, após o nascimento do menino a mulher retornou com a criança a cidade de Nobres e lá teria doado a filho ao casal do outro estado. "Com o documento de nascimento do hospital, o homem registrou a criança no nome da mãe biológica e em seu nome, como sendo o pai legítimo. Isso para poder viajar", explicou o delegado.

O delegado informou que conversou com a mãe, que ainda se recupera do parto, e ela teria afirmado que doou o filho, por não ter condições de cuidar e também por não querer ficar com a criança.

O casal, a mãe e a mulher intermediadora da doação irregular vão responder por crime contra o poder a familiar. "Eles foram ouvidos e indiciados. Mas vamos aprofundar as investigações porque há informações de outras vendas por essa mulher", finalizou o delegado.

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