sábado, 20/abril/2024
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Sinop: liberada após atendimento na UPA vítima de acidente procura outro médico e descobre costelas quebradas

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Uma servidora pública, de 48 anos, disse em entrevista, ao Só Notícias, que foi liberada por uma médica, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), após sofrer um acidente. Segundo a mulher, ela desmaiou enquanto dirigia, bateu o carro em um poste e foi levada pelo Corpo de Bombeiros até a unidade. Mesmo sentido fortes dores, aguardou por cerca de 4 horas para ser atendida, passou um exame de raio-x, que não constatou as fraturas e foi liberada para se recuperar em casa. No entanto, novamente passou mal, foi encaminhada a um hospital particular, que diagnosticou que estava com quatro costelas quebradas, correndo o risco de perfurar um dos pulmões.

“Me deu queda de glicose, estava dirigindo, desmaiei no volante e acabei batendo. Os bombeiros me levaram até a UPA. Chegando lá, expliquei o que havia ocorrido e estava com muitas dores nas costelas devido a pancada. Fiquei sentada por mais de 4 horas para ser atendida. A médica me chamou e pediu para fazer um raio-x no rosto e tórax. Ela analisou e disse que não tinha quebrado nada e que a dor era normal. Passou um remédio e tomei durante cinco dias, mas chegou a um ponto que não estava mais conseguindo se mexer para fazer as atividades de casa". 

A servidora explicou que a dor se tornou tão intensa que quase desmaiou enquanto lavava louça. “No sexto dia, começou a trancar minha respiração. Consegui chamar uma amiga e ela me levou ao hospital particular. Mediram minha pressão e estava muito baixa. Me colocaram em uma cadeira de rodas e um médico pneumologista me atendeu. Ele me internou, aplicou um remédio para tirar a dor. Depois de 10 dias consegui finalmente sentir um alívio. Fiz novamente um raio-x e uma tomografia. O médico analisou e confirmou quatro costelas quebradas. Ele ficou surpreso por não ter desalinhado e disse que poderia ter furado meu pulmão e corria o risco de morrer”.

Outo lado
Procurado por Só Notícias, o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico e Social do Centro Oeste (Adesco), Donizete da Silva, responsável pela administração da Unidade de Pronto Atendimento, disse que analisará o caso. “Essa paciente deveria primeiramente ter procurar a ouvidoria ou a própria unidade médica. Tem que apurar o procedimento para saber se houve ou não negligência médica. Precisamos de algo formal para poder fazer o serviço de levantamento das informações de como ocorreu o atendimento médico”.

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