Uma espécie de “redemoinho de vento” foi registrado pelo zootecnista Danilo Petri em uma propriedade rural, nas proximidades da rodovia federal, no quilômetro 21, na região da Serra do Cachimbo, no Pará, que faz divisa com a cidade Guarantã do Norte (240 quilômetros de Sinop), na última sexta-feira. Ele é morador de Vera (90 quilômetros de Sinop).
“Estava retornando de uma viagem quando observamos que havia algo diferente no céu. Olhando de longe chamava atenção. Resolvi parar o carro e tirar uma foto. Era algo muito interessante. A região é de fazendas de produtores de gado. Fica a cerca de 20 quilômetros de Guarantã do Norte”.
O Instituto Clima Tempo informou, ao Só Notícias, que trata-se de um tornado do tipo Landspout, que é um termo não-oficialmente usado para designar tornados que não se originaram de mesociclones. Os landspouts apresentam as mesmas características do que as trombas de água de tempo razoável, ou seja, curta duração e ventos mais fracos do que um sistema de tornado. Devido a essas características, um landspout pode ser chamado de "tromba de terra", pois este sistema nada é mais do que uma tromba de água de tempo razoável sobre a terra.
Ainda de acordo com o instituto, as trombas marinhas formam-se sobre corpos d'água conectando-se a nuvens cumulus e nuvens de tempestade de maior tamanho, porém são consideradas tornados por apresentarem características similares a estes, como sua corrente de ar rotativa em forma de cone. As trombas marinhas no geral são classificadas como tornados não-supercelulares que se formam sobre corpos d'água. Estas colunas de ar frequentemente se formam em áreas tropicais próximas a Linha do Equador, e são menos comuns em latitudes maiores, próximas aos pólos. Outros fenômenos similares aos tornados que existem na natureza incluem o gustnado, os redemoinho-de-poeira e os redemoinhos de fogo.
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