quinta-feira, 28/março/2024
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Jovem que foi mantida em cativeiro na Síria retorna para Cuiabá

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A cuiabana Juliana Cruz, estudante de direito e funcionária da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), foi mantida em cativeiro pelo árabe que ela foi conhecer, após manter contato com ele pelas redes sociais e viajar para conhecê-lo. A informação é de uma fonte da AMM, que confirmou também o desembarque dela na capital mato-grossense, no Aeroporto Marechal Rondon, hoje de manhã.

A moça viajou para Damasco, capital da Síria, de férias, onde mora Sheraz Re. Foi tida como desaparecida por 20 dias. Neste período não enviou qualquer mensagem para a família e amigas. O caso está sendo tratado em sigilo, portando não se sabe detalhes.

As conversações para a soltura da moça foram feitas entre o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) e autoridades sírias, que conforme o Itamaraty, colaboraram "extensivamente com o governo brasileiro". Não há informações sobre a responsabilização do rapaz acusado.

Quando resgatada, Juliana estava "bem e não tinha sinais de maus-tratos ou qualquer tipo de violência" – informou o Itamaraty.

O Presidente da AMM, Neurilan Fraga, disse apenas que quando o caso "estourou", se surpreendeu com os noticiários uma vez que Juliana era funcionária "da casa" há 3 anos, mas tinha namorado. Disse ainda que vai avaliar a permanência dela na entidade e que não tem mais informações sobre o estado emocional da vítima.

Colegas de trabalho de Juliana afirmam que ela é dedicada e responsável e que na vida pessoal conversa com rapazes pela internet e que este árabe teria chamado a atenção dela de forma especial, porque mandou fotos de familiares. Sendo assim, ela ficou afim de conhecê-lo.

As amigas dela tentaram convencê-la de não ir, mas não ela não teria dado atenção aos alertas.

O Delegado da Gerência de Crimes de Alta Tecnologia (GCAT), Eduardo Botelho, também alerta que, em situação de carência e movidas por romantismo, muitas mulheres são convencida, pelas redes sociais, a ter encontros. No extremo, segundo ele o risco é disso favorecer até um estupro.

A família de Juliana até agora não falou com a imprensa e não se manifestou sobre o assunto.

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