quarta-feira, 24/abril/2024
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Foragido da operação Ares Vermelho é preso em Cuiabá

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O último integrante de uma organização criminosa que estava foragido desde a deflagração da operação “Ares Vermelho”, de agosto do ano passado, foi preso pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERRFVA), com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), ontem. O acusado, de 32 anos, foi localizado no bairro Jardim dos Ipês.

De acordo com o delegado titular da Derrfva, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, o investigado “atuava no tráfico de drogas e também 'alugava' arma de fogo para outros criminosos realizarem roubos a veículos na região do Tijucal e bairros adjacentes”.

Na residência do foragido, no momento da ação policial, havia outras duas pessoas, a companheira dele e um homem, de 32 anos). Com eles foram encontradas porções de cocaína e maconha e dinheiro (valor não informado).

Além do cumprimento do mandado de prisão, diante da apreensão, o trio foi encaminhado para a unidade especializada e autuado em flagrante por tráfico e associação para o tráfico de drogas.

Os três suspeitos serão encaminhados para audiência de custódia, hoje, ficando à disposição do Judiciário.

A “Ares Vermelho”, é desenvolvida pela Derrfva e Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, a operação focou em cumprimento de 125 ordens judiciais, sendo 51 mandados de prisão preventiva, 12 conduções coercitivas e 62 buscas e apreensão domiciliar, nos Estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia e Mato Grosso do Sul.

As investigações apontaram que os monitorados eram responsáveis por 60% dos crimes patrimoniais de roubos, furtos, receptação e adulteração de veículos em Mato Grosso. Os mandados foram cumpridos por 200 policiais civis.

A investigação apontou que a organização possuía estrutura sofisticada, com divisão elaborada no setor financeiro, chegando a manter uma espécie de “caixinha” ou reserva financeira para fomentar o crime e fazer alianças com outras facções, além da lavagem do dinheiro proveniente dos roubos.

“Formavam uma empresa do mundo do crime. Havia hierarquia, cobrança de tarefas e produtividades, sempre visando a obtenção de lucros. No curto período da investigação identificamos lucro de R$ 1,2 milhão na comercialização e troca de veículos por drogas e também identificamos que essa quadrilha era responsável por 60% dos roubos ocorridos na região metropolitana”, explicou à época da deflagração da operação o delegado titular da Especializada, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, por meio da assessoria.

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