sexta-feira, 26/abril/2024
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Começa nesta 4ª feira protesto de professores: uma semana sem aulas

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A partir desta quarta-feira (4) professores das escolas estaduais de Mato Grosso farão uma semana de protesto e não darão aulas. A confirmação foi feita esta tarde pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Júlio César Viana.“Estamos parando porque queremos melhores condições de trabalho e oferta de ensino e recomposição dos nossos salários”, diz o presidente do Sintep, lembrando que a reivindicação salarial é de 20% e significa apenas reposição da inflação dos últimos anos. Ele disse ainda que o governo Blairo Maggi não tem tido disposição para dialogar com a categoria.

Os trabalhadores da Educação também cobram do governo estadual seguridade social, financiamento da educação, saúde do trabalhador e recolhimento da previdência. “O estado está fraudando a Previdência Social neste governo como fraudou em governos passados, e no final quem acaba sofrendo as conseqüências é o próprio profissional”, alerta Júlio César, esclarecendo que o erro está exatamente na forma como o governo recolhe.

A irregularidade contra os cofres da União está ocorrendo porque o governo estadual, através da Secretaria da Administração, não está recolhendo junto a Previdência Social o valor correto de acordo com o salário do trabalhador. “Quando um professor, por exemplo, precisa recorrer ao benefício por problemas de saúde, recebe menos. Isso é muito grave”, protesta Júlio César Viana. O Sintep havia levado esse fato, no ano passado, ao conhecimento do Ministério Público Federal, que ofereceu denúncia à Justiça.

Na terça-feira(10), o Sintep vai realizar assembléia geral da categoria, em Cuiabá, para avaliar a semana de paralisação e decidir o rumo do movimento. “Esperamos que o governo dialogue para que possamos resolver todas as questões que estão prejudicando o ensino público no estado”, assegura o sindicalista. “Queremos recompor nosso poder de compra, ter melhores condições de trabalho e lutar pela escolarização com aprendizagem”, finaliza Júlio Viana.

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