quinta-feira, 25/abril/2024
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Consumo diário de gás encolhe 94% em Mato Grosso

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Com a crise no fornecimento de gás natural boliviano para Mato Grosso, o mercado consumidor encolheu. Atualmente, as indústrias e veículos que persistem na utilização do insumo no Estado demandam, em média, 7 mil metros cúbicos (m3) diários. O volume atual é 94% menor que a média diária consumida antes da interrupção no transporte regular do combustível gasoso, em abril deste ano, pela GasOcidente (GOM), empresa da holding J&F e que administra o trecho brasileiro do gasoduto pelo qual é transportado o produto boliviano.

Segundo o presidente da Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás), Emanuel Figueiredo, as indústrias absorvem 73% do insumo que ainda chega ao Estado, sendo que algumas já migraram o consumo para o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), por ter o fornecimento contínuo. O presidente da MT Gás observa que a atual proprietária do GOM pertence à holding J&F, que também detém as operações da Usina Termelétrica de Cuiabá (UTE Mário Covas), paralisada há 1 ano por falta de gás natural. A UTE demanda 2,24 milhões de metros cúbicos diários do combustível, mas ficou sem o insumo desde que a Petrobras, importadora nacional do gás boliviano, interrompeu o contrato de fornecimento do gás com a Âmbar Energia, proprietária da termelétrica e subsidiária da holding J&F. A estatal brasileira argumenta que a holding desrespeitou cláusulas contratuais anticorrupção.

Sem gás natural para gerar energia, a holding J&F alega ser inviável manter o transporte de gás natural boliviano para Mato Grosso, por meio de contrato direto com o governo do Estado e que atende apenas o consumo industrial e veicular, explica o presidente da MT Gás. “Amanhã (18) teremos uma audiência de tentativa de conciliação na 10ª Vara Cível de Cuiabá, com a Âmbar”, antecipa Figueiredo. Segundo ele, o transporte do gás natural tem sido realizado pontualmente, conforme demanda, por força de decisão judicial liminar favorável ao governo de Mato Grosso.

Sobre a interrupção no transporte do gás natural para Mato Grosso, a Âmbar Energia justificou que o contrato com a MT Gás expirou em 31 de dezembro de 2017 e chegou a ser prorrogado por mais 90 dias.

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