terça-feira, 23/abril/2024
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Consumo de energia sobe mais de 10% em Mato Grosso

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O consumo de energia elétrica em Mato Grosso cresceu em 2017. Comparado com 2016, houve alta na demanda energética nas classes comercial e industrial no último ano. De acordo com resenha mensal divulgada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a demanda por eletricidade pelas indústrias mato-grossenses aumentou em 10,2%, resultado influenciado principalmente pelo esmagamento de grãos, pela produção de óleos vegetais e pelo abate de bovinos. A taxa de crescimento em Mato Grosso na demanda industrial ficou acima da média do Centro-Oeste (7,5%) e do Brasil (1,3%), na avaliação sobre o mesmo período.

Segundo a estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), quase todas as regiões do país registraram avanços na demanda em 2017, com exceção do Nordeste (- 1,9%), que após a sua 3ª queda anual consecutiva, anotou em 2017 o menor consumo industrial para o ano na série monitorada pela EPE, iniciada em 2004.

Na classe comercial, o consumo anual de eletricidade aumentou 5,3% em Mato Grosso, sendo o 2º melhor resultado do Centro-Oeste. Os comerciantes de Mato Grosso do Sul lideraram a demanda por eletricidade em 2017 na região central do país, com crescimento de 6,5% sobre 2016. Nos 2 estados, o resultado foi superior a alta no consumo regional, já que o Centro-Oeste assinalou elevação de 1,8% no consumo de energia pelo comércio. Conforme os analistas da EPE, a safra recorde de grãos no último ano e a retomada na geração de emprego influenciou na massa de rendimento da população e, consequentemente, na elevação do consumo pelas famílias. Com isso, as empresas comerciais intensificaram a atividade e a demanda por eletricidade.

“Normalmente o aumento no consumo de energia elétrica na indústria está atrelado à intensificação da produção, viabilizada com investimentos em equipamentos que demandarão eletricidade”, observa o engenheiro eletricista especializado em Planejamento de Sistemas Energéticos e pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Planejamento Energético da Universidade Federal de Mato Grosso (Niepe/UFMT), Ivo Leandro Dorileo. Da mesma forma a classe comercial necessita reforçar o suprimento energético com as vendas estimuladas, especialmente nos últimos meses do ano.

O fator climático não foi determinante para a alta do consumo de energia elétrica na classe comercial, segundo a EPE, apesar do registro de temperaturas superiores a 28ºC em 22 capitais brasileiras durante a maior parte de dezembro de 2017. Naquele mês, a demanda por eletricidade em Mato Grosso subiu 7,8%, sendo a maior alta do Centro-Oeste e que coincide com o crescimento de 14,2% nas vendas varejistas no Estado.

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