quinta-feira, 28/março/2024
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Aumenta 12% número de novas empresas em Mato Grosso; comércio lidera

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Sinalizando o que viria a ser o fim da recessão, o ano de2017 tem sido decrescimento nos indicadores econômicos. Com projeção de aumento no PIB, Mato Grosso tem despontado diante dos demais estados do país e atraído a atenção de investidores. De janeiro a outubro, o Estado registrou aumento de 12,1% no número de empresas abertas. São 9,782 mil novos negócios que entraram em funcionamento, contra 8,724 mil do mesmo período de 2016.

O levantamento é da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e apontam recuperação, já que em 2016 a queda chegou a 12,91%. Os números não incluem os registros de microempreendedores individuais(MEIs). Dados apurados pela pasta apontam que do total de empresas criadas em 2017, cerca de 40%, ou 3,936 mil unidades, são do comércio.
 
O número de novos negócios vem apresentando resultados positivos no Comércio, estimulado, até mesmo, pela melhora no resultado dos indicadores econômicos, segundo Jonas Alves, presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso (Facmat). Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o Comércio apresentou crescimento de 17,6% no volume de vendas e de 15,9% na receita em setembro, em relação ao mesmo período de 2016. O setor apresenta resultados positivos consecutivos desde maio deste ano na Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.

São resultados mais positivos nos indicadores econômicos que têm animado os empreendedores e representam o retorno dos investimentos em Mato Grosso, de acordo com o presidente da Facmat, Jonas Alves. “A retomada dos indicadores econômicos, assim como a taxa de juros estão criando um ambiente em que é possível investir”. A redução dos juros provoca um efeito cascata, barateando o custo dos investimentos, seja por meio da contratação de crédito ou pelo estímulo à retirada das aplicações financeiras. “É isso que faz a economia girar, os empregos voltarem a crescer, consequentemente a renda e as vendas do comércio”, completa Alves.

Investir, inclusive, é a palavra-chave do empreendedor Bruno Alves, que inaugurou uma loja de produtos aromáticos, cuidados com a pele e chás recentemente em um shopping da Capital. A Provanza Aromas e Sabores é uma franquia e representa a realização de um sonho dele e da esposa. “Estávamos analisando o mercado há cerca de 2 anos e surgiu essa oportunidade de abrir a loja. Este é um segmento que está em alta considerável no mercado, a franquia é consolidada e em crescente expansão”, diz ele que já possui uma outra empresa de segurança eletrônica. A crise, segundo ele, ao contrário de assustar, na verdade estimulou o investimento, com a possibilidade de crescimento com a retomada da economia.

E é justamente na crise, segundo o economista Emanuel Daubian, que nascem muitos negócios. “Os grandes empreendedores aproveitaram a crise para crescer porque na hora que ela acaba, eles saem na frente dos demais”. Por outro lado, o economista alerta que não bastam sonhos. O empreendedor precisa estudar o mercado e planejar o negócio. “Vai de cada pessoa farejar o negócio e identificar o ideal. Porém, a quantidade de empresas que encerram nos
primeiros anos é muito alta, porque a pessoa não está preparada para o dia a dia de empreendedor, espera alto faturamento e trabalhar até 8 horas, sendo que irá trabalhar bem mais”. Assim como os novos negócios, há grandes empresas expandindo as operações em Mato Grosso, com a abertura de novas unidades. Neste grupo estão empresas como a Eletromóveis Martinello, que nasceu em Lucas do Rio Verde, e está presente em 47 cidades. Em Cuiabá desde o ano passado planeja dobrar a quantidade de unidades na Capital e Várzea Grande, chegando a 8 lojas até 2019.

Este ano, são 3 novas lojas em Cuiabá. Na mesma linha caminham empresas de fora, como a Pernambucanas que inaugurou a 1ª loja em Cuiabá. A abertura de novas lojas também é observada nos shoppings. Tássia Carvalho, gerente de marketing de um centro de compras, comenta que foram abertas 20 lojas e 10 quiosques este ano. “Nós percebemos que está mais aquecido que 2016, devido até mesmo ao otimismo. Neste fim de ano, os lojistas estão mais esperançosos e devemos ter o melhor Natal dos últimos 4 anos”

Segundo o secretário adjunto de Empreendedorismo e Investimentos da Sedec, Leopoldo Rodrigues Mendonça, medidas vêm sendo tomadas para facilitar a vida dos empreendedores, como a simplificação na abertura de empresas. “Estamos em processo de implantação da Redesim, ferramenta que irá facilitar a abertura de empresas. Processo que hoje leva até 6 meses, dependendo do setor, poderá ser feito em 3 dias”, exemplifica. A ferramenta fará a integração entre os sistemas federal, estadual e municipal, e começará a ser implantado no Estado até o fim de janeiro de 2018 e, posteriormente, nos municípios.

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