quinta-feira, 18/abril/2024
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Bebê baleado em tiroteio dentro de UPA na capital deixa UTI

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Quatro dias após a invasão de bandidos e o tiroteio na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro, em Cuiabá, que deixou 5 pessoas feridas, o bebê Vitor Hugo Camargo Martins, de apenas 6 meses, e a paciente Dayana da Silva Romão, 33, receberam alta hospitalar. Eles foram baleados dentro da unidade de saúde e estavam internados em leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no Pronto-Socorro Municipal da Capital desde então. Neste sábado, ambos apresentaram melhoras e deixaram a UTI por decisão das equipes médicas.

A mãe do bebê, Estefani de Camargos Santos, 21, também foi baleada no braço esquerdo, mas seu estado de saúde não era considerado grave de modo que não precisou ficar internada na UTI. Na ocasião, bandidos invadiram o local pra tentar resgatar o presidiário José Edmilson Bezerra Filho, 31, que alegou ter passado mal no presídio e foi levado até a UPA por agentes prisionais para receber atendimento médico.

Vitor Hugo foi atingido na mão e no tórax e o projétil ficou alojado próximo à coluna. Porém, não afetou órgãos vitais. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de Cuiabá, ainda não há indicação cirúrgica para a retirada da bala. No mesmo dia, após sutura no ferimento da mão ele foi encaminhado à UTI para acompanhamento devido à fragilidade da idade e para tratar de uma pneumonia, motivo pelo qual foi levado à UPA.

Já a paciente Dayana, considerada pela equipe médica como o caso mais grave, também foi atingida no tórax. Ela passou por um procedimento cirúrgico para drenagens e também ficou mantida na UTI para acompanhamento.

Os demais feridos já receberam alta hospitalar dentre a mãe de Vitor Hugo que atingida por um tiro de raspão no braço. A outras duas vítimas são a Rosimeire Sousa da Silva, 51, atingida na perna , na altura da coxa, e o agente prisional Dirley de Pinho Pedro, 33, também atingido na coxa. Eles também foram atendidos no Pronto-Socorro e não tiveram maiores complicações clínicas.

Após a ocorrência na UPA, a secretária municipal de Saúde (SMS) Elizeth Araújo, que já estava em conversação com representantes da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) para impedir que incidentes como estes acontecessem, reuniu-se durante a sexta-feira (16) com o secretário adjunto Emanuel Flores, demais membros da Pasta entre eles superintendentes e diretores das penitenciárias de Cuiabá para deliberarem ações emergenciais que garantam a segurança dos profissionais da saúde e da população, no momento em que os detentos também são direcionados para as unidades de saúde.

Dentre as principais medidas, Elizeth anunciou neste sábado que a UPA Morada do Ouro não receberá mais pacientes oriundos de unidades prisionais. Outra decisão é que os presos serão designados para unidades específicas com menos fluxo de população onde o sistema penitenciário deverá garantir a segurança necessária. Além disso, a parceria entre os órgãos estuda viabilizar em curto prazo uma unidade referência e nesta, adaptar uma sala separada dos demais pacientes onde serão concentradas a permanência e o atendimento do detento desde a classificação a medicação.

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